Ao desenvolver um interesse pelo aquarismo, muitos iniciantes buscam o máximo de informações possíveis, momento no qual adquirem algumas dúvidas pela desinformação de vendedores desinteressados, ou ainda por diversas informações diferentes sobre um único assunto. Os fatores agravantes desses problemas iniciais são a pressa e a impaciência, que tornam impraticável o nosso hobby e afastam potenciais aquaristas.
Logo que elaboramos um layout para nossos tanques, temos a possibilidade de escolher os mais diversos artigos decorativos, os quais nem sempre estão totalmente prontos. É o caso dos troncos, que tendem a causar alteração na cor da água pela tinta marrom ou água cor-de-chá, causada pela liberação de ácidos húmicos ou taninas, que também são responsáveis pela cor de alguns rios amazônicos (Rio Negro, por exemplo).
O tingimento da água não é diretamente prejudicial aos peixes e, dependendo do tipo de montagem (como o aquário biótopo asiático acima), este tipo de coloração é até desejada, mas para outras montagens em geral o que se quer é ter a água mais cristalina possível, por questões estéticas e para facilitar a penetração da luz. Em busca de encontrar os melhores meios para tratar os troncos de aroeira, reuni os artigos e dicas mais comuns no mundo do aquarismo, testando todos os métodos com amostras e condições semelhantes.
A Aroeira
São muitas as plantas no Brasil conhecidas com o nome de aroeira. Pelos nomes populares que carregam, deixam transparecer que se tratam de espécies espalhadas pelo país afora. São, assim, a aroeira-da-praia, a aroeira-de-bugre, a aroeira-do-sertão, a aroeira-do-mato, a aroeira-de-capoeira, a aroeira-do-campo, a aroeira-de-goiás, a aroeira-do-amazonas, a aroeira-do-rio-grande, a aroeira-rasteira, a aroeira-mansa , a aroeira-brava, a aroeira-preta, a aroeira-branca e, por fim, a aroeira-vermelha.
Nome popular: aroeira; aroeira-do-sertão.
Nome científico: Schinus terebenthifolius Raddi.
Família botânica: Anacardiaceae
Origem: Várias formações do Brasil.
Segundo o "Dicionário Botânico da USP", é uma árvore de folhas penadas, flores brancas ou amarelo-esverdeadas, em panículas, e drupas globosas, vermelhas, com odor de pimenta; abaraíba, aguaraibá-guaçú, aguaraúba, araíba, aroeira-do-amazonas, aroeira-folha-de-salso, aroeira-salso, aroeiro, corneíba, pimenta-da-américa, pimenta-bastarda, pimenteira-do-peru [Nativa dos Andes peruanos, é explorada ou cultivada pela madeira compactada, pouco elástica, pelas propriedades medicinais da resina da casca e dos folíolos e frutos, os quais também fornecem tintura, respectivamente, amarela e rósea].
São encontradas no estados brasileiros de Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Mato-Grosso, Maranhão e Piauí.
Os Tratamentos
Nesta pesquisa foram utilizados troncos de aroeira com aproximadamente 30 cm cada, que foram submetidos aos testes simultaneamente. Cada amostra foi colocada em um recipiente, submetida ao respectivo tratamento descrito abaixo, e retirada do local para ir ao aquário somente após não tingir ou turvar a água dos recipientes. O tempo total que levou cada processo é indicado ao final dele. A água utilizada era retirada diretamente da rede de distribuição (torneira) sem qualquer tratamento anterior.
Atenção: a maior parte dos tratamentos pesquisados foram desenvolvidos por outros aquaristas, muitos companheiros da A Era de Aquários que compartilharam suas experiências conosco. As instruções dos tratamentos pesquisados foram respeitadas rigorosamente, além de uma variação com cloro, sal e água quente que eu já estava estudando há algum tempo. Sendo ainda que a pesquisa tem como finalidade somente verificar a eficácia e o tempo aproximado do tratamento proposto.
• Tratamento com cloro ativado
1. O tronco deve ser submerso em recipiente com volume suficiente para cobri-lo totalmente, adicionando durante 7 dias 1 ml de cloro ativo para cada 10 litros d’água;
2. Troque á água e deixe o tronco descansar por mais sete dias, para que o cloro excesso seja totalmente removido;
3. Caso seja possível, adicione água quente sobre o tronco, para eliminar agentes resistentes ao cloro.
Tempo requerido de tratamento: 18 dias
• Tratamento com sal grosso
1. O tronco deve ser submerso em recipiente com volume suficiente para cobri-lo, adicionando 4 colheres de chá para cada litro de água;
2. Completar a água do recipiente para manter o tronco sempre submerso.
Tempo requerido para deixar de tingir a água: 25 dias
• Tratamento com imersão em água da rede de distribuição
1. O tronco deve ser submerso em recipiente com volume suficiente para cobri-lo, com água da rede distribuidora (torneira);
2. Trocar a água a cada três ou quatro dias.
Tempo requerido para deixar de tingir a água: 35 dias
• Tratamento com imersão em água quente
1. O tronco deve ser submerso em recipiente com volume suficiente para cobri-lo;
2. Despejar água fervente sobre o tronco e deixar descansar;
3. Trocar a água a cada três ou quatro dias.
Tempo requerido para deixar de tingir a água: 28 dias
• Tratamento com cloro, sal grosso e imersão em água quente
1. O tronco deve ser submerso em recipiente com volume suficiente para cobri-lo, adicionando 1 litro de cloro para cada 2 litros de água, deixando-o em repouso durante 24 horas;
2. Colocar o tronco em outro recipiente para que a água possa ser aquecida ao ponto de ebulição (100°C) durante 15 minutos e deixe descansar por 24 horas;
3. No terceiro dia adicionar 200 g de sal grosso à água a ser fervida, conforme o item 2;
4. Troque a água diariamente e repita o item 2 até a água se apresentar limpa.
Tempo requerido para deixar de tingir a água: 7 dias.
Para realizar um ou mais dos tipos de filtração descritos na parte anterior, existe uma grande quantidade de tipos de filtros. A seguir vamos descrever e conceituar os tipos mais conhecidos quanto às suas características, tipo de filtração executada, equipamentos, capacidades, cuidados, recomendações, etc.
Filtros Internos
Estes são os filtros projetados para funcionar inteiramente dentro do aquário. Seu custo é normalmente baixo e apresentam uma boa eficiência em relação à potência consumida. São de utilização bastante prática, normalmente de porte pequeno, mas costumam interferir com a estética do ambiente, além de tomarem parte do espaço do aquário. Relatos de “acidentes” com este tipo de filtro, onde ocorre a reintrodução na água aquário de parte dos detritos retirados anteriormente e armazenados nos elementos filtrantes, fazem-nos não gostar muito da idéia básica de funcionamento dos mesmos.
Mais informações sobre este tipo de filtro poderão ser encontradas na seção Produtos do site.
Filtros de Esponja / Filtros de Canto
Os filtros de esponja ou de canto baseiam-se em fazer circular a água através de uma espuma porosa, usando uma bomba ou o borbulhamento de ar em um tubo ou caixa plástica, colocados em um canto do aquário (de onde deriva o seu nome). O fluxo de água através da esponja propicia o crescimento de uma colônia de bactérias responsáveis pela neutralização da amônia e nitrito dissolvidos na água.
Este é um tipo de filtro bastante primitivo e econômico, que pode ser útil em pequenos aquários tais como aquários de quarentena, hospitais, criatórios, etc., pois pode ser fácil e rapidamente construído, com custos mínimos.
Sua capacidade de filtração, porém, é reduzida em relação a outras opções, motivo pelo qual aconselhamos seu uso apenas em situações “emergenciais”. Tem os inconvenientes de ocupar espaço interno no aquário e requerer manutenção freqüente, durante as quais não se deve fazer a troca de todo o material filtrante para preservar pelo menos parte da colônia de bactérias.
Exemplos de filtros deste tipo podem ser encontrados aqui.
Filtros Biológicos de Fundo (FBF) / Undergravel Filters
Este tipo de filtro constituiu a “primeira geração” dos filtros biológicos para aquários. Considerados hoje obsoletos pelos aquaristas mais experientes, eles ainda se encontram à venda nas lojas do comércio aquarista por todo o país. Tem como principais aliados para sua sobrevivência o baixo custo e a ignorância dos que estão iniciando no aquarismo, sobre suas limitações e sobre as vantagens de outros tipos de filtros.
O FBF é um filtro interno, constituído basicamente por uma camada de placas perfuradas (uma grade), em material plástico colocada no fundo do aquário, sobre a qual é colocado cascalho (obrigatoriamente de granulação elevada). Uma ou mais das placas possui uma torre de saída, à qual é conectada uma bomba que, agindo por sucção, faz com que a água circule através da camada de cascalho, passando pela grade para a parte inferior do aquário de onde será aspirada pela bomba e lançada de volta para a parte “superior” do aquário.
Os filtros FBF contam essencialmente com a capacidade de tratamento biológico das colônias de bactérias que se formam no substrato, para o tratamento da água do aquário. Pouca ou nenhuma ação de filtração mecânica oferecem, uma vez que a granulometria do cascalho é bastante elevada, não sendo capaz de reter matéria em suspensão.
A situação do aquário se complica quando a montagem envelhece, pois a tendência do FBF é acumular matéria orgânica entre o cascalho e a parte inferior das placas, tornando-se, com o passar do tempo, verdadeiros “circuladores de sujeira” incorporados ao aquário. Como se isso não bastasse, desativar um FBF não é tarefa das mais agradáveis, uma vez que essa operação implica em desmontar e refazer todo o setup do aquário.
Mais informações e considerações sobre este tipo de filtro podem ser encontradas neste tópico do forum.
Sistema Jaubert de Filtragem
Também denominado sistema Plenum, sistema Mônaco ou sistema NNR (Natural Nitrate Reduction), é utilizado em aquários marinhos. Este sistema tem uma aparente semelhança ao FBF (por utilizar o mesmo tipo de placas), mas possui algumas modificações importantes. Desenvolvido e patenteado pelo Dr. Jean Jaubert em 1995, o Sistema Jaubert, como ficou conhecido, é formado essencialmente da seguinte maneira:
Em um aquário, colocam-se as placas de filtro de fundo, com uma ou duas placas com torre de sucção (dependendo do tamanho do aquário), sobre as placas é colocada uma tela de nylon e a seguir uma camada de cascalho fino de Halimeda e/ou cascalho de Coral, contendo aragonita, com uma espessura de 3 a 4 cm (ou mais, dependendo do porte do aquário).
Com a ajuda de bombas conectadas às torres das placas, a água é circulada por cerca de uma semana de modo a propiciar a formação de colônias de bactérias, devendo-se a seguir retirar as bombas e fechar as aberturas das torres de sucção das placas.
A seguir, sobre o cascalho, deve ser colocada uma segunda tela de nylon, sobre a qual é colocada uma segunda camada de cascalho (pode ser mais grosso) do mesmo material, também com a espessura de 3 a 4 cm (ou mais).
Relativamente fácil de montar, e de custo muito acessível, este filtro foi bastante utilizado até recentemente. Ultimamente porém, vem caindo em desuso e sendo substituído por opções modernas mais eficientes e fáceis de controlar (ver Filtro Skimmer).
Maiores detalhes sobre este filtro podem ser encontrados nas seguintes páginas da Aqualândia, Revista Aqua, Advanced Aquarist e The Reefs.
Filtros Externos
Como o seu nome genérico implica, esta categoria de filtros funciona externamente ao aquário, sendo a água circulada através dele e de volta ao aquário por um processo qualquer (gravidade, bombeamento, etc.).
Existe disponível no mercado uma grande variedade de tipos, tamanhos e modelos de filtros desta categoria, de diversos fabricantes, além de podermos também encontrar facilmente na Internet, uma grande quantidade de projetos FVM/DIY (Faça Você Mesmo/Do It Yourself), de excelente qualidade, com ótimos resultados finais e custos normalmente bem inferiores aos dos equipamentos comerciais.
A opção de uso entre os filtros comerciais e os montados envolve essencialmente considerações de custo, espaço, estética, tempo disponível, flexibilidade de uso, tendência pessoal, etc. A qualidade final dos resultados obtidos é perfeitamente equivalente, obtendo-se montagens bem equilibradas tanto usando-se filtros comerciais como filtros montados.
De nossa parte, sempre que o aspecto estético o permite, damos preferência aos projetos montados por considera-los mais flexíveis e adaptáveis a novas circunstâncias, associados a custos significativamente inferiores aos produtos de mercado. Porém, utilizamos também em várias montagens, equipamentos comerciais com excelentes resultados.
Veja mais informações e opiniões sobre filtros externos neste tópico do forum.
Filtros Externos de Pendurar / Power Filters
Este tipo de filtro funciona “pendurado” em uma das paredes do aquário (fundo ou lateral). Ele consiste basicamente em uma estação de bombeamento que aspira água do aquário por meio de um tubo nele mergulhado, forçando sua passagem através das seções de material filtrante existentes em seu reservatório. A água, após filtrada, retorna ao aquário por uma calha existente na parte superior do filtro, tal como uma cascata, a qual serve também como suporte para a fixação e apoio do filtro no aquário.
São bastante práticos e eficientes, prontos para uso imediato, necessitando apenas uma rápida montagem, que consiste essencialmente em encaixar peças conforme o modelo do filtro. Sua eficiência porém, faz com que seja necessário observar um certo cuidado em relação à aspiração que, sendo bastante forte pode facilmente sugar alevinos, ou mesmo pequenos peixes para o interior do filtro.
Para evitar esse risco, recomendamos bloquear a entrada do tubo com uma tela de nylon de modo a proteger os peixes menores, embora esta providência prejudique um pouco a eficiência do filtro. Existem no mercado diversas boas opções deste tipo de filtro, que apresentam algumas variações quanto às suas características mais importantes, tais como: - Possibilidade (ou não) de regulagem do fluxo d’água (volume de filtração/hora); - Diferenças de nível de ruído operacional; - Potência elétrica consumida; - Facilidade de obtenção dos materiais de reposição originais; - Maior ou menor custo dos materiais de reposição originais; - Possibilidade (ou não) de substituição dos materiais originais por equivalentes “caseiros”; - Possibilidade (ou não) de modificação do setup de filtração;
Mais informações sobre este tipo de filtro podem ser encontradas na seção Produtos do site.
Filtros tipo Canister / Canister Filters
Seu nome deriva da palavra inglesa canister (reservatório geralmente cilíndrico para estocagem), significando que esta categoria de filtros consiste basicamente em um reservatório onde ficam contidas as seções filtrantes. As seções podem ser acomodadas em bandejas ou prateleiras no caso de filtros com fluxo vertical, ou em seções separadas por divisórias, nos filtros com fluxo horizontal.
Semelhantes em “filosofia” aos filtros de pendurar, mas com um dimensionamento mais avantajado, alguns destes filtros possuem bombeamento incorporado, enquanto outros necessitam de uma estação de bombeamento externa (particularmente os montados a partir de projetos DIY).
Muito eficientes em sua maioria, proporcionam uma grande flexibilidade de configuração, permitindo a seus usuários modificar facilmente o conteúdo das seções filtrantes conforme a necessidade do momento. Como desvantagem podemos apresentar a maior necessidade de espaço para operar, e uma instalação mais complexa em relação aos anteriores.
Este tipo de filtro (particularmente os montados), apresentam normalmente a melhor relação custo-benefício, que, associada às suas características de flexibilidade o tornam provavelmente o preferido entre aquaricultores da atualidade.
Mais informações sobre este tipo de filtro poderão ser encontradas na seção Produtos do site.
Projetos de filtros DIY e informações sobre este tipo de filtro serão encontrados neste Primeiro, Segundo e Terceiro tópicos do forum, e também nestas páginas da Forum Aquário e Reef Corner.
Filtros tipo Copo
Este tipo de filtro é totalmente modular. Ele é formado por diversas seções filtrantes independentes conectadas entre si por tubulações. Cada uma das seções é responsável pela execução de um tipo de filtração, sendo sua manutenção bastante facilitada, pois podemos atuar em qualquer das seções do filtro sem interferir nas demais.
Na prática funciona como se tivéssemos um filtro canister em que cada seção filtrante fosse isolada das demais em seu respectivo recipiente (copo). Este filtro, por sua modularidade, é altamente configurável, permitindo adicionar ou retirar elementos filtrantes a qualquer tempo, conforme a necessidade.
Seus maiores inconvenientes são o custo elevado, o maior espaço requerido para seu funcionamento, e a dificuldade de utilização de meios filtrantes alternativos, uma vez que é difícil conseguir substitutos para os cartuchos padronizados utilizados.
Filtros tipo Sump
Seu nome se baseia na palavra inglesa sump que significa local (ou recipiente) para coleta de água drenada.
Este tipo de filtro consiste basicamente em um aquário-reservatório adicional, para o qual é transferida gradualmente parte da água do aquário principal a ser tratada, que é restituída após a filtragem. Neste reservatório são colocados os elementos filtrantes em seções.
O reservatório destinado ao sump pode ser integrado ao aquário fazendo parte do mesmo por projeto de construção, ou um recipiente adicional, incorporado posteriormente a um aquário de construção comum. A transferência da água para o sump pode ser feita por meio de gravidade (transbordo) ou sifonagem do aquário para o sump, enquanto que a devolução da água é feita por bombeamento. Como regra básica o volume de água do sump deve ser de no mínimo 20% do volume total do aquário. Essa reserva adicional de água oferece a vantagem de aumentar a estabilidade do conjunto.
Este tipo de filtro apresenta como principal vantagem a facilidade de manutenção, além de um fácil acompanhamento visual da situação das seções filtrantes. Além disso a eventual administração de medicamentos e produtos químicos ao sistema é bastante facilitada por este sistema de filtração. Porém, a sua instalação nem sempre é fácil ou viável em aquários já montados pois alguns projetos de sump requerem a introdução de furos nas paredes do aquário.
Para mais informações, e projetos sobre este tipo de filtros, acesse esta página.
Filtro de Plantas
Menos conhecida, mas nem por isso menos eficiente, é a utilização de plantas emersas como “elemento filtrante”. Utilizadas com o objetivo principal de retirar excessos de compostos contendo nitrogênio e fósforo, elas podem ser colocadas tanto diretamente dentro do aquário (pode ser inconveniente devido a problemas estéticos causados pelas raízes), como fora do mesmo, em algum recipiente que faça parte do percurso da água a ser filtrada.
Sua capacidade de absorção de nitratos é bastante elevada, tornando-se bastante úteis para o controle de algas. Além disso suas raízes servem como suporte adicional para colônias de bactérias.
Veja mais a respeito deste tipo de filtro neste tópico do forum.
Filtros tipo Wet-Dry
Também chamados de trickle filters, trata-se de um método de filtração essencialmente biológico, utilizado principalmente em aquarismo marinho. Consiste basicamente na introdução lenta (gotejamento ou aspersão) da água a ser tratada em uma coluna de material filtrante bacteriológico (contendo bio-balls), ocorrendo o processo pela atuação das bactérias em um meio aeróbico.
Dependendo do equipamento / projeto do filtro, pode haver uma pequena seção de pré-filtração mecânica antes da entrada da água na coluna de filtração. Neste processo é importante que não haja uma inundação da coluna de filtração, devendo-se prover uma boa aeração da água e das colônias de bactérias residentes nas bio-balls para que o processo aeróbico possa ter lugar.
É recomendável que a capacidade do filtro seja de pelo menos 10 % do volume do aquário, que as bio-balls sejam mantidas no escuro, e que a distribuição da água aspergida sobre as mesmas seja uniforme.
Um inconveniente deste tipo de filtro é a necessidade de mantermos as colônias de bactérias nas bio-balls sempre úmidas, sob pena de as vermos destruídas, o que torna este tipo de filtro bastante sensível a "acidentes", tais como falta de energia, quebra da bomba, etc. Nestas situações torna-se conveniente inundar temporariamente a torre de filtração para proteger as colônias de bactérias.
Mais detalhes e projetos sobre este tipo de filtro poderão ser vistos aqui.
Filtros tipo Desnatador / Skimmer Filters
Este tipo de filtro é utilizado essencialmente em aquarismo marinho. Ele se baseia no fato de que substâncias químicas orgânicas são atraídas para a superfície de bolhas de ar. Desse modo, fazendo passar uma grande quantidade de bolhas através de uma coluna d’água, ocorre a formação de espuma contendo detritos orgânicos e substâncias químicas (arrastadas junto com as bolhas), na superfície. Ao remover esta espuma, fazemos uma excelente operação de limpeza com este procedimento simples.
Este processo só funciona bem em água com pH elevado e bastante salinidade, o que o torna específico para aquários de água salgada. Ele tem a excepcional capacidade de remover resíduos orgânicos da água antes que eles se decomponham, o que o torna um processo de excepcional valia.
O filtro skimmer é o maior responsável pela ampla difusão do aquarismo marinho a partir dos anos 90, devido à sua simplicidade e à alta qualidade da água obtida na sua utilização. A tendência atual em aquários de recifes de corais baseia-se no uso de skimmers e rochas-vivas, sem o emprego de filtros wet-dry. Esta linha de pensamento é conhecida como o “Método de Berlim”.
Um aspecto inconveniente deste filtro, na opinião de alguns, é que, juntamente com a matéria orgânica indesejável, ele também faz a “limpeza” de nutrientes e microorganismos (plâncton e bactérias) úteis ao ecossistema, de maneira indiscriminada. Seus defensores afirmam que a quantidade de matérial orgânico útil não é significativa em relação ao total removido, não chegando a perturbar o equilíbrio do sistema. Outro possível inconveniente é a liberação de odores desagradáveis, provenientes dos detritos retirados do aquário.
Mais informações e projetos sobre filtros skimmer serão encontrados nestas páginas da Reef Corner, Saltaquarium e Cichlid Forum.
Filtros Desionizadores
A atuação deste tipo de filtros se baseia na absorção de íons dissolvidos, feita por certas resinas especiais.
A utilização destas resinas é relativamente recente, sendo as mesmas objeto de extensa pesquisa atualmente pelos fabricantes de equipamentos para aquários. Sua utilização é normalmente feita com o objetivo obter água mais livre de impurezas químicas para utilização em montagens que exigem manutenção mais crítica.
Mais informações podem ser obtidas em: aqui.
Filtros por Osmose Reversa
Este tipo de filtro é utilizado para a obtenção de água com elevado grau de pureza. Não é utilizado diretamente em aquários, mas como uma fonte de água de alta qualidade que deve ser “recondicionada” a seguir pela adição de produtos químicos destinados a produzir uma água com as características finais desejadas.
No momento não há fabricantes nacionais deste tipo de filtro, e os equipamentos e materiais de reposição dos mesmos tem atualmente um custo bastante elevado.
Para mais informações acesse estas páginas na Automated Aquariums e Aquarium Water Filters.
“Filtro” UV
Este tipo de dispositivo deveria ser mais propriamente chamado de esterilizador baseado em luz ultravioleta do que filtro, uma vez que da função conceituada como filtração no início desse artigo ele nada executa.
Sua atuação se dá através da circulação de água por um recipiente em que se encontra acesa uma lâmpada UV emitindo radiação em uma freqüência esterilizante: UV(C) ~250 Angstroms. A radiação ultravioleta mata células vivas (bactérias, algas, etc.), por meio da destruição do seu DNA, proporcionando um meio eficaz de controlar agentes patógenos.
Para que a ação da luz UV(C) seja eficaz, é necessário um tempo mínimo de exposição, com um fluxo entre 35 a 95 litros por hora por Watt, ou seja, tipicamente para uma lâmpada de 15 W o fluxo deverá estar entre 500 e 1400 litros por hora. No caso de projetos montados, como medida de segurança recomendamos adotar sempre os fluxos mínimos de modo a garantir a exposição máxima dos microorganismos do meio à radiação UV.
Problemas comuns que podem reduzir a eficiência e taxa de esterilização: - Fazer a água fluir muito rápido pelo “filtro” UV. - A obstrução da luz devido ao acúmulo de depósitos na superfície da lâmpada (processo gradual). - O enfraquecimento da luz devido à idade da lâmpada (que tipicamente tem uma vida útil de seis meses.)
ATENÇÃO !!! A mesma propriedade desta luz que mata germes pode danificar os olhos humanos, portanto cuidados especiais devem ser tomados em relação à exposição dos olhos quer direta quer indiretamente à luz UV. Além disto esta radiação também pode causar sérios danos à pele humana, desde queimaduras até câncer de pele. Seu maior perigo está em que a vítima não tem qualquer sensação física (calor) ao ser exposta, não tendo portanto qualquer "aviso" dos danos que está sofrendo.
Direitos autorais de www.aquahobby.com.br
Video part 1
Video part 2
Nome: Kinguio - Carassius auratus
Nomes populares:
Kinguio, Peixe Japonês, Peixe Dourado/Vermelho, Goldfish
Classificação científica
Ordem: Cypriniformes
Família: Cyprinidae
Distribuição: Ásia: Ásia Central, China e Japão. Introduzido em todo o mundo, causando impactos ecológicos em vários países.
Biótopo: Habitam rios, lagos, lagoas e valas com água estagnada ou lêntica
Ambiente: bentopelágico; potamódromos; água doce
pH range: 6.6 - 7.6
dH range: 5 - 19
Clima: subtropical; 0º – 28°C
Temperamento: Extremamente Pacífico
Comportamento: Pacífico
Sociabilidade: Grupo (excelente com outras espécies)
Tamanho máximo: 60cm para espécimes selvagens - Depende da variedade da espécie, variedades de corpo alongado superam 30cm, enquanto variedades de corpo ovóide raramente ultrapassam 20cm.
Alimentação: Onívoro (essencialmente herbívoro): Plantas, pequenos crustáceos, insetos e detritos. Aceitam alimentos comerciais, primordial inserir regularmente em sua dieta alimentos de origens vegetais como soja verde, ervilhas, brócolis, pepino, cenoura, couve, alface, spirulina e nori. Fornecer esporadicamete alimentos de origem animal.
Nível de dificuldade: Fácil
Importância: pescaria: comercial; aquacultura: comercial; esportivo: sim; aquário: altamente comercial; isca: ocacionalmente
Idade máxima registrada: Estimativa de 20+ anos
Peso máximo registrado: --
IUCN Red List: Não
Morfologia: Bastante variada, podendo ser classificado em dois grupos: corpo alongado e ovóide. Corpo alongado apresenta estrutura aerodinâmica, com o corpo achatado nas laterais; nadadeiras anal e caudal simples (nadadores rápidos) e suportam baixas temperaturas. Ovóide apesenta corpo roliço e curto, com cabeça bem ampla. Coluna vertebral alta e arredondada; pedúnculo caudal curto e estreito; a grande maioria possui nadadeiras anal e caudal duplas. Sua coloração é bastante variável, podendo apresentar cores laranja, vermelho, branco, preto, azul, verde metálico, ouro, cinza, amarelo, marrom e panda, entre outras.
Características: Espécie extremamente pacífica e bastante sociável. É de longe, o peixe ornamental mais popular do mundo, devido sua beleza e rusticidade, podendo suportar inumeros parâmetros da água. Ao mesmo tempo que se são bastante populares, são os que mais sofrem com inúmeras variedades produzidas exclusivamente em cativeiro, com inúmeros formatos de corpo (alguns bizarros, reduzindo a expectativa de vida) e coloração.
Estudiosos indicam que sua origem deriva da Carpa (Carassius carassius), originário da China. Sua manutenção em cativeiro começou por volta de 600 dC neste mesmo país, onde iniciou-se sua intensa reprodução e inúmera variedades. Mais tarde chegou a Europa, principalmente entre a realeza, e logo após a América. Até os dias de hoje são catalogadas 125 variedades reconhecidas internacionalemente. Embora possam suportar águas geladas, as variedades ornamentais podem não suportar temperatura muito baixa, contrário aos espécimes selvagens.
Entre as variedades mais comuns, destacam-se:
Ryukin: Possui dupla nadadeira caudal longa;
Telescópio: Possui olhos grandes, deve-se evitar misturar esta espécie com outras;
Oranda: Possui um "calo" em sua cabeça, a espécie mais conhecida é a "red cap";
Pérola: possui abdômen insuflado e suas escamas parece que há pérolas incorporados;
Ranchu: Apresenta um crescimento carnoso que cobre toda a cabeça e com uma coluna vertebral; possui dupla nadadeira caudal pequenas.
Reprodução: Ovíparo. Disseminador de superfície; pais não cuidam da progênie; alevinos eclodem entre 5-7 dias.
Dimorfismo Sexual: Possível após 10 meses; fêmeas possui ligeira protuberância exterior, machos furo da côncova é para dentro.
Marcadores: Kinguio - Carassius auratus
Nome Popular: | Molinésia Negra; Molly Preta |
Nome Científico: | Poecilia sphenops |
Família: | Poecilídeos |
Habitat: | Do México ao Norte da Colômbia. |
pH: | 7.2 a 7.8 |
Temperatura: | 24º a 28ºC |
Dureza: | -- |
Tamanho Máximo: | 6cm |
Sociabilidade: | Grupo |
Agressividade: | Pacífico |
Manutenção: | Fácil |
Zona do Aquário: | Meio / Superfície |
Aquário Mínimo: | 50L |
Alimentação: | Onívoro. Rações em geral, Spirulina e alimentos vivos |
Características | Molys são peixes vistosos. Possui diversas variedades, entre a mais comum e procurada está a cauda de lira. São bastante ativos e podem ser agressivos entre si, quando introduzido um número maior de machos. Embora onívoros, se alimentam principalmente de alimentos de origem vegetal, motivo pelo qual deverá fornecer sempre rações a base vegetal e spirulina. São regulares comedores de algas. Foram introduzidos em Anguilla, Bahamas, Brasil, Canadá, Eslováquia, Estados Unidos, Filipinas, Havai, Hungria, Ilhas Cook, Indonésia, Japão, Polinésia Francesa, República Checa, Singapura, Trindade e Tobago e Venezuela. |
Reprodução: | Vivíparo. A reprodução, como em qualquer poecilídeo ocorre com relativa facilidade. A fecundação da fêmea é interna, onde o macho fertiliza a fêmea através de sua nadadeira anal modificada (gonopódio). A gestação dura entre 28 a 40 dias, quando os filhotes serão expelidos pela fêmea, nascendo totalmente formados. |
Marcadores: Molinésia Negra; Molly Preta
Peixe Espada; Green swordtail; Xipho
Classificação científica
Ordem: Cyprinodontiformes
Família: Poeciliidae
Habitat
Distribuição: América do Norte e Central: Desde o México Meridional até Guatemala. Introduzido em diversos países.
Biótopo: Rios, riachos e lagoas de água cristalina com fluxo regular, normalmente em fundos rochosos com vegetação abundante
Ambiente: bentopelágico; Água doce; Estuarino
pH range: 7.0 - 8.0
dH range: 9 - 19
Clima: tropical; 22º – 28°C
Informações sobre a espécie
Temperamento: Pacífico
Comportamento: Pacífico
Sociabilidade: Grupo (ótimo com outras espécies)
Tamanho máximo: 12cm
Alimentação: Onívoro. Vermes, crustáceos e matéria vegetal. Aceitam gama de alimentos, desde ração apropriada a alimentos vivos; importante ministrar regularmente alimento vegetal e spirulina.
Nível de dificuldade: Fácil
Importância: aquário: altamente comercial
Idade máxima registrada: 5 anos (espectativa)
Peso máximo registrado: --
IUCN Red List: Não
Morfologia: Similar a Lebistes híbridos, porém mais robusto, nadadeira caudal nos machos são longas em forma de espada. Sua coloração original é verde, cor que em variedades híbridas, criadas em cativeiro, raramente é apresentada; atualmente existem inúmeras variedades e diversas colorações como vermelho, albino, negro, neon, tuxedo, wagtail, etc.
Características: Considerado uma das espécies mais populares em todo mundo devido sua beleza e rusticidade, é um peixe pacífico que vivem em grupos e que pode viver em companhia de outros peixes ou vivíparos. Habita córregos e rios, sempre próximo a grande vegetação aquática. São bastante utilizados para estudos genéticos, possuindo uma enorme variedade de cores.
Existe um mito bastante difundido entre aquaristas, que fêmeas da família dos poecilídeos podem sofrer reversão sexual tornando-se indivíduos macho. Este mito é motivado pela capacidade da fêmea armazenar esperma do macho e mais tarde permitindo o surgimento de alevinos. Este fato motivou o mito que podem trocar de sexo de acordo com sua necessidade. O que de fato ocorre é que a machos podem atrasar em seu desenvolvimento, não desenvolvendo a nadadeira caudal longa em forma de espada ou o gonopódio, que pode levar a crer se tratar de uma fêmea ou ainda as fêmeas podem armazenar esperma do macho por meses e ir liberando os alevinos em períodos longos. Portanto, não fazem reversão sexual, que é comprovado cientificamente (MEFF & Snelson, 1989), no qual após muitos experimentos em laboratórios em diferentes linhagens de vivíparos, a conversão de fêmea para macho não ocorre, embora a adição de hormônios masculino na água pode provocar um fenômeno de masculinização das fêmeas. Mas reversão sexual não acontece na espécie.
Embora em seu habitat possam ser encontrados em água salobra, não convém mantê-los neste tipo de ambiente, principalmente levando em consideração que a grande maioria dos indivíduos encontrados nas lojas são híbridos (nascidos e criados em cativeiro) nascidos em ambiente de água doce, podendo não se adaptar em água salobra.
Reprodução & Dimorfismo sexual
Reprodução: Vivíparo. Macho através de seu gonopodio, transmitirá a fêmea os espermatóforos, que consiste em um conglomerado de espermatozóides, cada espermatóforo apresentam cerca de 5.000 espermatozóide. A gestação durará entre quatro e seis semanas, variando de acordo com a temperatura. Nascerá dezenas ou centenas de alevinos; pais não cuidam da progênie.
Dimorfismo Sexual: Bastante evidente externamente, macho apresenta nadadeira caudal em forma de espada e é menor que a fêmea; macho apresenta ainda o gonopodio. Fêmeas são maiores e mais robustas.
Aquário & Conselhos
Aquário Mínimo: 80x30x40 (96L)
Conselhos: Aquário deverá ser munido de densa vegetação aquática e substrato preferencialmente claro; iluminação intensa e água cristalina. Sempre possuir um macho para cada 3 ou 4 fêmeas; a inclusão de muitos indivíduos machos termina em severas brigas e disputas pelas fêmeas pelos machos dominantes.
Marcadores: Peixe espada - Xiphophorus hellerii
Vamos supor que você foi surpreendido com um aquário de presente. Ou ainda que não tenha resistido ao impulso de passar em uma loja de aquários e levar alguns peixes coloridos para casa antes mesmo de buscar informações sobre como mantê-los. Este artigo tem o intuito de passar conceitos básicos para auxiliar aquaristas iniciantes nestas situações.
1 - População. Pesquise sobre o tamanho adulto das espécies e em seguida busque informações sobre a proporção ideal de população em relação ao volume do aquário. Caso constate que a população é exagerada para seu aquário, procure uma forma de remanejar alguns peixes para outro aquário. Em caso de aquários comunitários pesquise sobre a compatibilidade das espécies, pelo menos em termos de temperatura, pH e agressividade.
2 - Tratamento da água O tratamento deve ser realizado previamente, nunca durante ou após a introdução da água no aquário. Consiste basicamente na retirada do cloro adicionado pela empresa de tratamento. Para isso basta manter a água em recipiente (livre da incidencia de luz) por 48 horas. Ou ainda outra opção melhor pois retira também alguns metais pesados seria utilizar produtos químicos comercializados para essa finalidade.
3 - Temperatura Cuidado com o choque térmico. Ao introduzir um novo animal no aquário deixe o saco plástico ou recipiente utilizado no transporte flutuando no aquário por 15 minutos, e só então solte o animal.
4 - Não super alimente. O peixe se alimenta por instinto, tanto quanto puder. Uma dose exagerada de alimentos além de poluir o aquário pode ser fatal aos peixes. Por este motivo controle a quantidade de alimentação através do tempo em que ela é consumida. Iniciantes evitem também alimentações caseiras, preparadas a base de coração de boi, figado, etc, que são de dificil digestão e só devem ser administradas por aquaristas mais experientes.
5 - Não troque toda a água do aquário. O Aquário é um pequeno sistema habitado por uma importante vida microscópica, e que auxilia em seu equilíbro. Trocar toda a água resultaria no extermínio dessa colônia de bactérias benéficas que se encontram espelhadas por todo aquário. Bem como poderia resultar em choque para os peixes em função de vários parâmetros da água que serão bruscamente alterados. Então uma troca total da água só deverá ser realizada em uma situação de extrema necessidade, respeitando alguns cuidados que citaremos em outro momento. Para a manutenção períodica do aquário procure realizar trocas parciais, popularmente chamadas de TPs entre aquaristas, com uma frequencia e quantidade que irão variar conforme seu aquário, número de habitantes, vegetação, filtração, etc. Em geral poderiamos citar 10% ou 20% do volume semanalmente. Este seria um número como ponto de partida, para posteriomente ser ajustado pelo aquarista conforme a realidade de seu aquário.
6 - Monitore a Amônia. A amônia é o primeiro produto resultante da decomposição de toda e qualquer matéria orgânica, sejam fezes, folhas ou animais mortos, etc. No aquário os níveis de amônia tendem a subir rapidamente, caso não haja um sistema de filtração biológica adequado, em função das fezes dos próprios peixes. Por este motivo a amônia acaba sendo um dos principais fatores de mortalidade de peixes recém adquiridos por aquaristas iniciantes. Para contornar este problema faça trocas parciais e periódicas da água e/ou instale um filtro biolôgico. Leia mais sobre isso em Ciclo do Nitrogenio.
7 - Observe. Fique atento a aparência e ao comportamento do peixe para diagnosticar brevemente algum problema. Respiração acelerada; Peixe raspando o corpo nas pedras; Pontos brancos pelo corpo ou semelhantes a algodão; Peixe que não se alimenta, etc.
8 - Filtração. Tenha um filtro adequado ao volume do seu aquário para manter a qualidade da água, bem como os níveis de amônia e nitrito baixos. Coloque os peixes aos poucos apenas depois de 30 dias do aquário em funcionamento